As "cidades do futuro" pretendem ser verdes, sustentáveis, inteligentes e low cost. Isto já existe. Chama-se "Campo". Frederico Lucas

Tuesday, August 08, 2006

Inovação & Inclusão: Agricultura Biológica

A consciência colectiva sobre as consequências para a saúde dos pesticidas agricolas, tem motivado uma crescente procura de produtos provinientes da agricultura biológica.
Tal procura originou novas oportunidades de negócio, uma vez que apesar de mais caros, esses produtos têm recebido a preferência dos consumidores.
Num momento em que agricultura atravessa uma grave crise de sustentabilidade, face à concorrência externa desses produtos, esta nova oportunidade deve ser estudada e desenvolvida para a diferenciação qualitativa dos nossos produtos regionais.

Recentemente, verifiquei numa região rural, a promoção de cursos de formação nesta área agricola.
No meu entendimento, o futuro da produção agricola passará por esta nova fase, pelo que estas iniciativas não deverão ser desvalorizadas.

3 comments:

Al Cardoso said...

Ora ai temos uma area, que a ser explorada de acordo com as normas modernas poderia em parte contribuir para o desenvolvimento do interior.
Mas para isso era preciso imbuir a juventude de que tambem ha futuro. para alem das cadeiras de secretaria.

Frederico Lucas said...

:-)

Não tinha pensado propriamente na juventude, uma vez que a actual mão de obra já é excedentária.

Mas a oportunidade existe para quem a quiser explorar.

Um forte abraço


PS: É com muito gosto que verifico que é o autor do 1º comentário neste novo projecto.
O blogue foi criado ontem e os artigos já existentes foram importados de vários blogues onde escrevi sobre a interioridade.

Anonymous said...

Perfeitamente de acordo. Há que promover cada vez mais a agricultura biológica por todo o país. Até porque, em termos de mercado, é absolutamente necessário que os preços dos produtos provenientes deste tipo de agricultura baixem drasticamente, por forma a serem acessíveis a todos e não apenas a quem tem um certo poder de compra.
Mas como é que vamos convencer jovens a fixarem-se no interior, a trabalharem a terra, quando o apelo da cidade grande continua e a sociedade de consumo nos entra porta adentro quase sem darmos por isso?