A opção por Alcochete vem confirmar a estratégia definida em meados dos anos 90 em estender Lisboa para uma região onde é possivel crescer de forma ordenada.
Por outro lado, combate a litorazição do território e dinamiza uma das regiões mais complexas da europa: A Península de Setúbal.
Um sinal positivo para o Ordenamento.
3 comments:
Gracas a D*us uma decisao sensata!
Um abraco d'algodrense.
Lisboa está rodeada a Norte por uma cadeia de serranias, logo o espaço ideal para o crescimento da metropole é para sul, na península de Setúbal. Nem é preciso ser-se doutor (ou Doutor).
Agora sobre as travessias por força do aeroporto de Alcochete, continuo a insistir na travessia ferroviária (TGV e outros) entre Montijo e Chelas e na rodoviária entre a Trafaria e Algés (fechando a CRIL que "morre" subitamente em Algés).
O trânsito do novo aeroporto far-se-ia assim, sobretudo pela ponte já existente do Montijo. Parte do seu actual trânsito passaria a utilizar a ponte 25 de Abril ou o novo comboio (Montijo-Chelas).
Com a deslocação de parte do trânsito da ponte 25 de Abril para a Trafaria, a ponte 25 de Abril ficaria disponível para receber o trânsito que seria deslocado do Montijo. Falta quantificar, mas não deve ser muito caro...
A travessia (ponte ou túnel) terá um dia que ser feita porque a CRIL termina de forma abrupta em Algés.
Descentralização e desburocratização de Estado originarão menos deslocações e melhor qualidade de vida.
Ao mudarmos os locais de trabalho reduziremos finalmente o tráfego nas pontes.
Já é tempo de compreender que nos dias que correm ir a Lisboa para trabalhar só pode contribuir para o descontrolo da produtividade.
Sejamos modernos e optimistas, há boas estradas e muitas pontes, o que não há é gestão organizativa da sociedade.Flexibilidade pode tornar-se um sinónimo de pluralidade e coesão, basta que acreditemos nos factores determinantes da economia.
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