O investimento da TAP no futuro aeroporto de Beja poderá chegar a 100 milhões de euros, se a oficina de motores acompanhar a manutenção
A unidade de negócio de manutenção e engenharia da TAP está na iminência de trocar a Portela por Beja, de modo a resolver a situação de “estrangulamento de hangares e posições para fazer manutenção de aviões” com que se debate em Lisboa.
O crescimento da frota da transportadora aérea nacional - com mais 14 aviões no espaço de dois anos - já forçou a empresa a recusar propostas para a manutenção de 75 aviões para terceiros, só em 2006, revelou Jorge Sobral, vice-presidente executivo da TAP.
E, como não pode esperar pela construção do novo aeroporto da Ota, a partida para Beja afirma-se como a única solução viável. “A decisão terá de ser tomada até Setembro”, assegura o mesmo responsável.
No aeroporto da cidade alentejana, a TAP criará quatro posições para a manutenção de «wide-bodies» e oito posições para «narrow-bodies». Todos os serviços de engenharia serão igualmente deslocados para Beja, num total de mil efectivos, 400 dos quais recrutados localmente. “Será um pólo de desenvolvimento na região”, prevê Jorge Sobral.
in Expresso
A concretizar-se, este exemplo será revelador das oportunidades de descentralização e descongestionamento da Área Metropolitana de Lisboa
2 comments:
Frederico,
é a mais recente anedota sobre alentejanos o seu post?
Vamos esperar que seja uma oportunidade para o baixo alentejo mostrar que é capaz de intervir em áreas tão interessantes como a manutenção aeronaútica.
Um abraço
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