Muito se escreve sobre as segundas habitações.
Na maioria dos casos associam-se às segundas habitações o conceito de Turismo...
Os tráfegos rodoviários nas autoestradas portuguesas mostram outra realidade: As segundas habitações são cada vez mais as casas que as familias detêm nas cidades.
Isto porque os referidos dados revelam que as viaturas que abandonam as grandes cidades ao fim de semana, em periodos superiores a 1 dia, regressam cada vez mais tarde (segunda e terça feira) e partem cada vez mais cedo (quarta a sábado).
Surge no entanto a seguinte dúvida no estudo destes dados: Porque motivo não estão a reduzir os alunos nas escolas das cidades contra o crescimento nas regiões periurbanas (deduzindo-se assim que a familia estaria alojada nessas regiões e apenas um membro da familia estaria a habitar a residência da Cidade)? Serão estes casos referentes a casais em idade de pré reforma?
Por outro lado, soube recentemente que as "regiões rurais" na periferia das áreas metropolitanas estão com taxas de crescimento na população estudantil a atingir os 150%/ano: Será esta tendência justificada com os custos habitacionais das áreas metropolitanas? Estarão os quadros médios das organizações a ganhar independência geográfica das suas empresas, acedendo às suas "áreas de trabalho" a partir de soluções de redes privadas virtuais (VPN)? Serão exclusivamente os vendedores e os estudantes os clientes das soluções de internet móvel?
1 comment:
E de facto preocupante, esta mudanca de gente para os suburbios urbanos, pois enquanto se encerram escolas e outras valencias no centro das cidades, se tem que construir tudo isso e mais nos suburbios.
Nao seria muito mais logico reconstruirem-se as areas antigas das nossas vilas e cidades, enchendo-as de vida e gente, do que continuar-se a construir, colmeias de betao onde se amountoam as pessoas. Que para se dirigirem para os seus trabalhos nos centros das cidades, tem que perder horas infindas, gastar energia e dinheiro desnecessariamente?
Este mesmo erro cometeram os paises mais "civilizados" da nossa Europa e a America, ja ha muitos anos passados e presentemente, estao a emendar esses mesmos erros,
enquanto nos ainda estamos na idade das "trevas" arquitectonicas.
Por essas e por outras e que eu gosto tanto da historia, pois vemos nela erros que os nossos antepassados cometeram e se souber-mos aprender com ela, nao os voltamos a cometer.
Mas infelizmente quem decide no nosso pais, parece que so sabe olhar para a frente, (e mesmo isso nem sempre) nao tendo coragem nem visao, para lutar contra tantos lobis, sendo o mais influente o dos "patos bravos" queria dizer o dos dignissimos senhores empreiteiros de construcao civil.
Caro amigo, creio que agora ainda me extendi mais.
Um abraco fornense.
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