As "cidades do futuro" pretendem ser verdes, sustentáveis, inteligentes e low cost. Isto já existe. Chama-se "Campo". Frederico Lucas

Sunday, October 15, 2006

Curia recebe novo Centro de Inovação da Microsoft


É hoje inaugurado o Centro de Inovação da Curia, resultado da colaboração entre a Microsoft, a Universidade de Aveiro, a Agência de Desenvolvimento Regional, da Web para a Região Centro (WRC) e a Associação de Informática da Região Centro (AIRC), cujo objectivo principal será o desenvolvimento de software para a gestão autárquica.

Este centro é promovido pela Microsoft que dará apoio nas áreas de formação, arquitectura das soluções a desenvolver, assim como na integração das mesmas na rede MIC - Microsoft Innovation Centres - que realiza iniciativas de Investigação e Desenvolvimento conjuntas entre centros e universidades. A gestão do centro estará a cargo da AIRC em conjunto com a WRC e com a Universidade de Aveiro.

A criação do Centro de Inovação da Curia surge no seguimento do protocolo assinado pelas entidades referidas cuja missão assenta na "constituição de um Centro de Desenvolvimento de Software.Net que apoiará a construção de soluções inovadoras de Gestão Autárquica, promovendo a divulgação das soluções produzidas pelo Centro de Desenvolvimento", refere a Microsoft em comunicado.

Este centro irá integrar uma rede de centros de inovação nos quais se inclui o Centro Microsoft para o Desenvolvimento da Linguagem (MLDC), inaugurado em Novembro do ano passado, assim como o Centro de Excelência.Net/Via Tecla na Universidade de Évora e os Centros de Desenvolvimento da rede RECET, criados no seguimento do Memorando de Entendimento entre a empresa de Bill Gates e o Estado português.

Pela primeira vez serão integrados interfaces de língua portuguesa em software de gestão autárquica, havendo ainda a possibilidade de alargar esse mesmo interface a variantes do português falado nos países de língua oficial portuguesa.

A cerimónia de inauguração contará com a presença do Secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, Prof. Castro Guerra, do Presidente da WRC e da Agência de Desenvolvimento Regional, Engº João Vasco Ribeiro, do Presidente da Câmara Municipal de Anadia, Prof. Litério Augusto Marques e do Presidente da AIRC, Dr. José Marques.

in tek.sapo.pt


Ainda sobre este tópico:
http://www.litoralcentro.pt/

4 comments:

Al Cardoso said...

E quando sera que a Universidade da Beira Interior, segue as pisadas da de Aveiro por exemplo e comeca a realizar trabalhos identicos pela Beira Interior e nao centrar tudo na Covilha?
Ou por exemplo em vez uma universidade na Covilha e dois Institutos na Guarda e Castelo Branco, porque nao uma boa universidade com faculdades distribuidas pela Beira Interior podendo ate nalguns casos ser ate noutras localidades que nao sejam as cidades maiores?

Um abraco fornense.

Frederico Lucas said...

Totalmente de acordo!

A Beira Interior merece uma Universidade.
Não faz sentido que esta região tenha apenas a Universidade da Covilhã.

Anonymous said...

A unica coisa que continuamente questiono é a associação inovação = tecnologia!
A WRC começou como um projecto bem mais ambicioso que um centro de desenvolvimento de software para gestão autárquica... o nome tal o continua a indicar: Web para a Região Centro.
E o que acontecerá às outras autarquias que usam outro software?
Estarão fora do projecto?
Relativamente à UBI, a questão que se coloca é saber até que ponto os Politécnicos da Guarda e de Castelo Branco estão dispostos a perder alguma da sua independência.

Al Cardoso said...

Caro Fdidis:

Creio que todos lucrariam se houvesse entendimentos nessa materia. Teriam que haver cedencias de parte a parte, mas desde que houvesse uma descentralizacao equilibrada, ninguem perderia e ganharia toda a Beira principalmente a Interior.
Olhe que uma das principais razoes porque o MIT, nao se decidiu por um polo em Portugal foi pela nossa grande quantidade de estabelecimentos de ensino superior sem uma grande qualidade equantidade critica. So quem nao vir com olhos de ver e que nao chegara a conclusao, que era preferivel haver; poucas grandes boas e universidades, do muitas e fracas.