As "cidades do futuro" pretendem ser verdes, sustentáveis, inteligentes e low cost. Isto já existe. Chama-se "Campo". Frederico Lucas

Friday, August 30, 2013

Municípios do Baixo Alentejo querem atrair empresas e combater despovoamento



Atrair empresas para criar emprego e fixar pessoas e combater o despovoamento do Baixo Alentejo são algumas das orientações do plano de desenvolvimento da região para 2014/2020, que está a ser preparado pela comunidade intermunicipal.
O plano será "um exercício integrado de planeamento estratégico conducente à definição das grandes orientações de desenvolvimento" para a região entre 2014 e 2020, explica a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), num comunicado enviado à agência Lusa.
Segundo a CIMBAL, as orientações do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Baixo Alentejo 2014-2020 (PEDBA'2020) irão coincidir com a implementação do próximo período de programação dos Fundos Estruturais em Portugal.
No documento de trabalho que serve de suporte à preparação do plano, a CIMBAL propõe uma "visão de desenvolvimento" para a região numa "perspetiva de longo prazo" e estruturada em seis ideias principais.
A reversão do despovoamento e do envelhecimento do Baixo Alentejo, novas iniciativas empresariais com capacidade para gerar valor, emprego e fixar ativos, sobretudo jovens, na região, e uma "cultura de empreendedorismo" nas atividades educativa e formativa e na modernização das instituições públicas e privadas são três das ideias.
A "mitigação" das necessidades e carências e dos problemas sociais, a "oferta de níveis elevados de qualidade de vida como fator de diferenciação e atratividade" do Baixo Alentejo e a "aposta na valorização do capital humano" e na inclusão, na empregabilidade e nas potencialidades da região suscetíveis de proporcionar um desenvolvimento sustentável são as restantes ideias.
No documento, a CIMBAL propõe cinco objetivos estratégicos para "orientar" a "materialização da visão", como posicionar a região como "um território amigo do investimento" e "onde é fácil investir e existe uma envolvente de suporte à atividade económica".
Transformar o Baixo Alentejo num "território empreendedor e produtivo" e valorizá-lo como uma região residencial apelativa, de "excelência ambiental" e "em rede", promovendo a cooperação interinstitucional, são os outros objetivos.
Para concretizar a visão de desenvolvimento e atingir os objetivos, a CIMBAL propõe 16 intervenções, como a criação de um dispositivo regional de apoio fiscal e financeiro à atividade empresarial e de uma rede regional de infraestruturas de acolhimento e outra de serviços de apoio a empresas.
Um programa de promoção do empreendedorismo, iniciativas de valorização económica de recursos endógenos, combate à desertificação e modernização da administração municipal são outras das intervenções propostas.
No âmbito do processo de preparação do PEDBA'2020, a CIMBAL promoveu, na quarta-feira e hoje, um ciclo de "workshops" para discutir o documento de suporte à elaboração do plano com várias entidades da região.
A CIMBAL espera que o PEDBA'2020 possa ser "um verdadeiro pacto para o desenvolvimento do Baixo Alentejo", agregando a ação dos municípios e o conjunto de recursos, competências e capacidades de iniciativa disseminadas pelos vários parceiros públicos e privados "com relevância para a trajetória futura de desenvolvimento da região".

LUSA

Em Portugal, a organização Novos Povoadores apoia familias a planear e implementar a migração para o território rural.

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