A polémica em torno das declarações do Primeiro Ministro sobre emigração dos professores tem provocado celeuma suficiente para jornalistas e comentadores discutirem os destinos mais aliciantes para portugueses em busca de uma oportunidade. Brasil, Angola, China?
Nos Novos Povoadores, preferimos falar em destinos como Alfandega da Fé, ou outras regiões do interior rural. Tristemente, a polémica não inspira os opinion makers a levantar o véu sobre as oportunidades que residem no reequilibrio territorial baseado na mobilização de uma população empreendedora capaz de gerar riqueza independentemente da localização geográfica (economia DNS).
Há um país por "descobrir". Esconde-se entre a visão romântica do meio rural e o estigma de um interior empobrecido. Na realidade, se a ideia de um projecto de turismo em espaço rural e uma pequena agricultura familiar nutre muitos sonhos, não é menos verdade que hoje, as assimetrias regionais são acentuadas em grande medida pela escassez de população.
É certo que o momento que Portugal atravessa não é dos mais auspiciosos, mas neste período em que o governo está concentrado na consolidação das finanças públicas, e a economia no seu todo sofre um severo abrandamento, é o momento oportuno para reflectir sobre o que, para cada um de nós, pode constituir uma oportunidade.
...e-Migração, porque não?
Emigração das suas ideias, dos seus serviços, sem dúvida! Na economia chamam-lhe exportação, e pode fazê-lo "e-migrando" dentro de Portugal em total segurança e qualidade.
A [e-migração] resultado da procura de melhores condições de vida fruto da ligação ao mercado global.
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