“Living Lab” trata de experimentação e de co-criação com utilizadores reais em ambientes da vida real.
Nestes ambientes os utilizadores juntamente com investigadores, empresas e instituições procuram em conjunto novas soluções para satisfazer outro conjunto de necessidades, através de novos produtos, serviços ou modelos de negócio.
Uma implementação prática de “Living Lab” pode e deve ser estabelecida como um projecto de ambiente em Inovação aberta, com comunidades temáticas em Inovação aberta e num processo para colocar o trabalho e a gestão das facilidades de infra-estruturas dos Living Lab num ambiente que gere projectos inovadores.
Essas facilidades existentes nas infra-estruturas podem ser:
Ajudas para o registo de patentes
Facilitação da comunicação
Interacção com os participantes ou constituintes através do uso de Web 2.0
Os Living Labs abordam o envolvimento da sociedade, sobre a promoção da inovação numa base da sociedade, envolvendo universidades, PME, instituições públicas e grandes empresas num processo de inovação aberta, e porque acontece em ambientes reais, tem um impacto imediato.
Os Living Labs procuram colmatar lacunas e como ecossistemas flexíveis que são, podem fornecer uma procura substancial de inovação por envolver de forma interactiva uma série de actores em que o condutor do processo é o utilizador.
O conceito de Living Lab desempenha um papel crucial em manter os utilizadores continuamente envolvidos, para que as suas expectativas sejam acompanhadas e possam participar na construção melhores produtos e serviços.
Um dos casos que pode ser inserido nesta abordagem é a criação de um novo (2009) Living Lab da rede europeia focado na inovação aberta no campo da iluminação, com destaque para a eficiência energética. Os criadores deste Living Lab português são o município de Águeda, a Universidade de Aveiro e várias empresas.
A participação dos utilizadores é uma das mais importantes fontes de ideias inovadoras.
Estas ideias estão consagradas não só em documentação da comunidade europeia, como noutros documentos dos quais deixo aqui exemplo.
“As the adoption (or integration) of a living labs approach has important implications, for its implementation into existing regional instruments of innovation it should be taken into account the specific situation in particular regions. Implementing the living lab concept into the existing instruments and policies requires the collaboration among key stakeholders at the regional and cities level, such as public administrations, regional and city development agencies, research institutes and companies as well as cities as end-users and also co-creators of innovations. Such collaboration could very well be agreed in a public-private partnership programme for regional innovation. Such a structure would avoid already the fragmentation of projects and difficulties to pass the phases of applications development and prototyping, often found in current innovation programmes. The region-wide collaboration and coordination would at least establish the conditions for systematic networking and exchange, reuse and sharing of knowledge and technologies, and scaling up and roll out.” – LIVING LABS AND OPEN INNOVATION POLICY IN REGIONS FOR THE BENEFIT OF SMES
in INTUINOVARE
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