As "cidades do futuro" pretendem ser verdes, sustentáveis, inteligentes e low cost. Isto já existe. Chama-se "Campo". Frederico Lucas

Monday, March 29, 2010

Visões sobre o futuro



António Câmara discorre sobre 4 temas ao longo do mês de Março na Culturget:


Espaços Públicos (10/03)

Inteligência Colectiva (17/03)

Objectos Inteligentes (24/03)

A Comunicação em 2050 (31/03).


Já é possível ver os vídeos online neste link.

via site da CGD

Friday, March 26, 2010

Foi há um ano!

Passavam poucos minutos das 7:30 quando o Alexandre deu o alerta: O projecto Novos Povoadores, capa do DN desse dia, iria ser o tema do "Fórum"!

Todos tremíamos de nervoso pela responsabilidade que sentíamos naquele instante.

Apressei-me a informar a produção da TSF que não estava em condições para entrar "no ar".
Por consenso entre mim e a Ana, seria o Alexandre a representar-nos!

Escutámos, pouco depois das 10:00AM, a melhor síntese do nosso projecto pela voz da Margarida Serra, baseado no artigo da Ana Tomás Ribeiro:

O projecto tem por objectivo ajudar as famílias a estabelecerem-se no interior do país.
Há 277 municípios que precisam de recursos humanos qualificados e pessoas empreendedoras com projectos mobilizadores e geradores de emprego.
Há também famílias interessadas em mudar de vida!


Sentimos naquele dia o pulsar de um país que desejava, tanto como nós, quebrar a fronteira litoral/interior.

Passou um ano.

Dezenas de apresentações, entrevistas, reuniões...

Não encontrámos qualquer porta fechada. Apenas receios. Muitos!

"Se a solução era tão simples, como é que ninguém se lembrou?!"

Sabemos hoje o caminho que ainda temos para percorrer. Bastante mais longo daquilo que pensámos. Mas não vacilámos.

Um agradecimento a todos os inscritos - 400 famílias - e em especial aos nossos "Pioneiros" cuja confiança esperamos saber retribuir com um projecto migratório que seja inspirador para todos os portugueses.

Deixamos os links dos testemunhos desse dia:

- DN

- Fórum TSF


Frederico Lucas

Living Labs and Open Innovation

Living Lab” trata de experimentação e de co-criação com utilizadores reais em ambientes da vida real.

Nestes ambientes os utilizadores juntamente com investigadores, empresas e instituições procuram em conjunto novas soluções para satisfazer outro conjunto de necessidades, através de novos produtos, serviços ou modelos de negócio.

Uma implementação prática de “Living Lab” pode e deve ser estabelecida como um projecto de ambiente em Inovação aberta, com comunidades temáticas em Inovação aberta e num processo para colocar o trabalho e a gestão das facilidades de infra-estruturas dos Living Lab num ambiente que gere projectos inovadores.

Essas facilidades existentes nas infra-estruturas podem ser:

Ajudas para o registo de patentes

Facilitação da comunicação

Interacção com os participantes ou constituintes através do uso de Web 2.0

Os Living Labs abordam o envolvimento da sociedade, sobre a promoção da inovação numa base da sociedade, envolvendo universidades, PME, instituições públicas e grandes empresas num processo de inovação aberta, e porque acontece em ambientes reais, tem um impacto imediato.

Os Living Labs procuram colmatar lacunas e como ecossistemas flexíveis que são, podem fornecer uma procura substancial de inovação por envolver de forma interactiva uma série de actores em que o condutor do processo é o utilizador.

O conceito de Living Lab desempenha um papel crucial em manter os utilizadores continuamente envolvidos, para que as suas expectativas sejam acompanhadas e possam participar na construção melhores produtos e serviços.

Um dos casos que pode ser inserido nesta abordagem é a criação de um novo (2009) Living Lab da rede europeia focado na inovação aberta no campo da iluminação, com destaque para a eficiência energética. Os criadores deste Living Lab português são o município de Águeda, a Universidade de Aveiro e várias empresas.

A participação dos utilizadores é uma das mais importantes fontes de ideias inovadoras.

Estas ideias estão consagradas não só em documentação da comunidade europeia, como noutros documentos dos quais deixo aqui exemplo.

“As the adoption (or integration) of a living labs approach has important implications, for its implementation into existing regional instruments of innovation it should be taken into account the specific situation in particular regions. Implementing the living lab concept into the existing instruments and policies requires the collaboration among key stakeholders at the regional and cities level, such as public administrations, regional and city development agencies, research institutes and companies as well as cities as end-users and also co-creators of innovations. Such collaboration could very well be agreed in a public-private partnership programme for regional innovation. Such a structure would avoid already the fragmentation of projects and difficulties to pass the phases of applications development and prototyping, often found in current innovation programmes. The region-wide collaboration and coordination would at least establish the conditions for systematic networking and exchange, reuse and sharing of knowledge and technologies, and scaling up and roll out.” – LIVING LABS AND OPEN INNOVATION POLICY IN REGIONS FOR THE BENEFIT OF SMES

in INTUINOVARE

Friday, March 19, 2010

COLÓQUIO: "TRANSIÇÃO PARA UMA ECONOMIA E CULTURA PÓS-CARBONO"


Realiza-se em Pombal no próximo dia 10 de Abril um colóquio cuja temática procurará responder aos seguintes objectivos:

"Consciencializar as pessoas para os limites aos crescimento, as alterações climáticas e a dependência da nossa Civilização dos combustíveis fósseis abundantes e baratos;

Alertar para a insustentabilidade a médio/longo prazo dos actuais sistemas de produção, distribuição e consumo de bens e serviços;

Identificar factores estruturais de mudança: redução energética, uma nova organização do espaço e das relações territoriais, sociais e económicas;

Sugerir que estilos de vida com menor consumo energético, cuidado com o Ambiente, e sobretuto mais integrados nas comunidades locais, conduzem à subida dos níveis de bem-estar;

Divulgar e sensibilizar para um conjunto de iniciativas em curso de estímulo à mudança de paradigma de desenvolvimento: as Iniciativas de Transição (Transition Towns): porquê, para quê e como?;

Partilhar boas práticas existentes que estão de acordo com espírito da Transição no contexto português;

Discutir a ideia do desenvolvimento de uma Iniciativa de Transição-piloto no concelho de Pombal: que ameaças e oportunidades, a definição de um conceito, a identificação de parceiros, a dinamização de um grupo de trabalho."


Mais informações sobre o programa e inscrições no site www.permaculturaportugal.ning.com

Thursday, March 04, 2010

Cooperativa António Sérgio gere programa nacional de microcrédito


Nomeada entidade gestora do programa nacional de microcrédito, O Jornal de Negócios Online noticia que a Cooperativa António Sérgio vai gerir a linha de crédito de 12,5 milhões de euros. Será lançada no primeiro semestre, para apoiar investimentos de entidades ligadas ao sector social até ao montante de 25.000€
Além do acesso ao crédito, prevê-se apoio técnico à criação e consolidação de projectos empresariais.
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES), no qual estas medidas se inserem, prevê, ainda, o desenvolvimento no segundo semestre de formação profissional de apoio à gestão e à modernização das entidades do sector social e um plano de qualificação das entidades do sector social.

in Jornal de Negocios online

Inovação Aérea

Nos EUA, as companhias aéreas lowcost andam a misturar descontracção pelos seus passageiros!

Wednesday, March 03, 2010

Europa 2020: a Comissão propõe uma nova estratégia económica para a Europa

A Comissão Europeia lançou hoje a Estratégia Europa 2020 para assegurar a saída da crise e preparar a economia da UE para a próxima década. A Comissão identifica três vectores fundamentais de crescimento que deverão orientar as acções concretas a nível da UE e a nível nacional: crescimento inteligente (promover o conhecimento, a inovação, a educação e a sociedade digital), crescimento sustentável (tornar a nosso aparelho produtivo mais eficiente em termos de recursos, ao mesmo tempo que se reforça a nossa competitividade) e crescimento inclusivo (aumento da taxa de participação no mercado de trabalho, aquisição de qualificações e luta contra a pobreza). Esta batalha em prol do crescimento e do emprego exige um empenhamento ao mais alto nível político e a mobilização de todos os intervenientes à escala europeia. São fixados cinco objectivos que definem o que pretendemos para a UE em 2020 e que nos permitirão acompanhar os progressos alcançados.

Os progressos para alcançar estes objectivos serão avaliados em função de cinco objectivos representativos a nível da UE, que os Estados-Membros deverão traduzir em objectivos nacionais, tendo em conta os seus diferentes pontos de partida:

  • 75 % da população de idade compreendida entre 20 e 64 anos deve estar empregada.

  • 3 % do PIB da UE deve ser investido em I&D.

  • os objectivos em matéria de clima/energia «20/20/20» devem ser cumpridos .

  • a taxa de abandono escolar deve ser inferior a 10 % e pelo menos 40 % da geração mais jovem deve dispor de um diploma do ensino superior.

  • 20 milhões de pessoas devem deixar de estar sujeitas ao risco de pobreza.

Acompanhar o resto da informação aqui