Descobriram que a inovação não vem de traços de personalidade, como é usual referir-se para os executivos ou os capitães de negócios que são pintados como “personalidades fortes”.
A inovação vem de:
- uma atitude a contracorrente perante o mundo;
- uma certa habilidade cognitiva para combinar observações e ideias dispersas (que reconhecem oportunidades e gerem inovações); e de
- outros quatro processos de “descoberta” típicos de uma mente inovadora: observar (“como se fosse uma mosca”, diz Gregersen), perguntar (“mesmo gerando irritação, ou pelo menos desconforto nos agarrados à situação”), experimentar sempre e conviver em rede com gente muito diversa (evitando o que se designa por groupthinking, ou pensamento de seita).
São seis elos que formam o que os três professores baptizaram de “ADN dos inovadores”.
O investigador diz que o que é comum a todos é:
- a arte de combinar o impensável e o que, à primeira vista, parece nada ter de comum, uma espécie de “jogo do Lego mental” que ele atribui a uma forma de pensar específica que outros designam por “pensamento lateral”;
- “a irreverência de perguntar, perguntar, perguntar”, muitas vezes fazendo “o papel de advogado do diabo”; e
- nunca delegarem o trabalho criativo para outros, metem as mãos nele.
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