As "cidades do futuro" pretendem ser verdes, sustentáveis, inteligentes e low cost. Isto já existe. Chama-se "Campo". Frederico Lucas

Friday, April 27, 2007

Engenharia natural

A Engenharia natural utiliza técnicas ainda pouco conhecidas e utilizadas em Portugal, ao contrário de outro países europeus.

Sao técnicas baseadas em critérios mecânicos, biológicos e ecológicos, que se caracterizam pela utilização conjunta de materiais de construção vivos e inertes.

Utilizados na estabilização e controlo de erosão em margens de linhas de água ou em taludes de redes viárias. Renaturalização, quando se pretende repor as condições naturais do local através da implementação de vegetação autóctone. Paisagísticos, quando se pretende enquadrar a intervenção com a zona circundante.
São uma boa alternativa ás técnicas agressivas, que utilizam o betão, quer em termos ambientais e paisagísticos como económicos.

Mais informação em Apena e Engenharia Verde

Ideia retirada aqui.

4 comments:

CHEVALIER DE PAS said...

Como todos nós sabemos os altos conhecimentos técnicos em matéria de ambiente e engenharia, comprovados pelos certificados de habilitações passados por universidades idóneas, aposto que este post foi inspirado nos trabalhos académicos e legislativos de um nosso conhecido governante... Ó diabo, não foi?

Aldo Freitas said...

Caro chevalier de pas

Respondo ao seu comentário para o informar que todos os trabalho de engenharia natural são alvo de estudos exaustivos, não só ao nível de estabilidade de solos, como também de materiais, vegetação, hidráulica, biologia, fauna, etc...
O post escrito pela Adriana é baseado em obras realizadas por pessoas altamente competentes, que há largos anos se dedicam ao estudo deste tipo de intervenções. A foto do post refere-se a uma obra realizada no Parque Nacional do Vesúvio, e se por acaso pesquisar "ingegneria naturalistica" no google verá que em todas as regiões italianas se faz recurso a este tipo de solução. E tal como eles, também os espanhóis, alemães, suiços, austríacos, norte-americanos, etc... Imagine que até têm legislação que lhes permite dar prioridade a este tipo de intervenção em relação a uma obra de engenharia civil...
Obviamente, que estas técnicas têm os seus limites, e não descuro nunca a engenharia civil, dou-lhe muito mérito, é uma área que me interessa bastante, mas se puder optar por uma obra com materiais naturais logicamente fa-lo-ei.
À Adriana envio-lhe uma saudação, pois teve visão para acompanhar aquilo que se tem tentado fazer de novo em Portugal ao nível do controlo de erosão e recuperação ambiental de áreas degradadas com técnicas de baixo impacto ambiental.


Aldo Freitas

Sea Spirit said...
This comment has been removed by the author.
Adriana Silva said...

Caro Aldo Freitas

Agradeço a intervenção neste post, de modo a que se possam ter esclarecido eventuais dúvidas.

Tenho tentado acompanhar o que se vai desenvolvendo por cá nesta matéria e acho interessante a sua divulgação. Ao contrário de outros paises, são técnicas muito pouco conhecidas e ainda menos utilizadas, o que é uma pena!

Saudações verdes :)